domingo, 9 de junho de 2019

Visita às Linhas de Torres

Linhas de Torres Vedras

As Linhas de Torres Vedras, ou simplesmente Linhas de Torres e ainda Linhas de Defesa a Norte de Lisboa são o conjunto de 152 fortificações e outros trabalhos defensivos, construídas entre 1809 e 1812, situados na península de Lisboa. No contexto da Guerra Peninsular foram concebidas com a finalidade de impedir um exército invasor de atingir a capital do Reino de Portugal ou, em caso de derrota, permitir o embarque, em segurança, do Exército Britânico em retirada. A ordem para a sua construção foi dada em Outubro de 1809 por Arthur Wellesley, então comandante do exército anglo-luso. Na Terceira Invasão Francesa, as Linhas de Torres Vedras impediram o exército de André Masséna de atingir Lisboa e acabaram por provocar a sua retirada de Portugal.[1]
(...)
A norte do Tejo foram, portanto, organizadas três linhas defensivas. Não se tratava de uma barreira contínua como a Muralha de Adriano ou a Grande Muralha da China. Era, antes, um misto de obras defensivas e de formações naturais do terreno. Ao todo eram 153 fortificações que, estando completamente guarnecidas, implicavam a utilização de 39.475 homens e 628 bocas de fogo de artilharia. Este conjunto de três linhas estava dividido em 8 distritos, cada um com o seu comando militar.
(...)


Mapa com representação das Linhas de Torres Vedras 
(Primeira e Segunda Linhas) e das posições 
ocupadas pelo exército de Wellington 
© Wikipedia

Programa da Visita às Linhas de Torres


Fotos da visita ao Centro de Interpretação das Linhas de Torres

Os visitantes no Centro de de Interpretação 
das Linhas de Torres





Fotos da visita ao Circuito de Alqueidão









 Ao fundo, o Forte de Alqueidão

 Forte de Alqueidão

 Os visitantes na parte superior do Forte, 
para melhor desfrutarem das vistas

Foto dos visitantes em Alqueidão

Fotos das vistas de Alqueidão
 


 

Ao fundo, Sobral de Monte Agraço

Fotos do almoço no Restaurante O Pinote




quarta-feira, 18 de abril de 2018

Visita ao Instituto Português da Qualidade

O Instituto Português da Qualidade, IP (IPQ), é um instituto público, criado através do Decreto-Lei n.º 183/86, de 12 de julho, com o objetivo de assegurar a "procura da qualidade de produtos e serviços para o aumento da qualidade de vida dos cidadãos, aumento da competitividade das atividades económicas num contexto de progressiva liberdade de circulação de bens".
Nos termos da sua lei orgânica aprovada pelo Decreto-Lei 71/2012, de 21 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 80/2014, de 15 de maio, o IPQ tem por missão a coordenação do Sistema Português da Qualidade (SPQ) e de outros sistemas de qualificação regulamentar que lhe forem conferidos por lei, a promoção e a coordenação de atividades que visem contribuir para demonstrar a credibilidade da ação dos agentes económicos, bem como o desenvolvimento das actividades necessárias à sua função de laboratório nacional de metrologia.
O IPQ é o Organismo Nacional de Normalização e a Instituição Nacional de Metrologia.
Enquanto Organismo Nacional Coordenador do SPQ, são atribuições do IPQ a gestão, coordenação e desenvolvimento do Sistema Português da Qualidade, numa perspetiva de integração de todas as componentes relevantes para a melhoria da qualidade de produtos, de serviços e de sistemas da qualidade e da qualificação de pessoas*.
No âmbito do SPQ, o IPQ é o organismo responsável pela gestão de programas de apoio financeiro, intervindo ainda na cooperação com outros países no domínio da Qualidade.
Como Organismo Nacional de Normalização ao IPQ compete, designadamente, promover a elaboração de normas portuguesas, garantindo a coerência e atualidade do acervo normativo nacional e promover o ajustamento de legislação nacional sobre produtos às normas da União Europeia.
Ao IPQ compete também, enquanto Instituição Nacional de Metrologia, garantir o rigor e a exatidão das medições realizadas, assegurando a sua comparabilidade e rastreabilidade, a nível nacional e internacional, e a realização, manutenção e desenvolvimento dos padrões das unidades de medida.
No domínio regulamentar, para além do controlo metrológico em Portugal, o IPQ é responsável pelo cumprimento dos procedimentos das diretivas comunitárias cuja aplicação acompanha e pelo processo de notificação prévia de normas e regras técnicas no âmbito da União Europeia e da Organização Mundial do Comércio.
Com vista ao desenvolvimento sustentado do País e ao aumento da qualidade de vida da sociedade em geral, o IPQ prossegue as suas atribuições assente nos princípios da Credibilidade e Transparência, da Horizontalidade, da Universalidade, da Coexistência, da Descentralização e da Adesão livre e voluntária, orientando a atividade de numerosos organismos que com ele colaboram, aplicando e promovendo o uso generalizado de procedimentos, de técnicas, metodologias e especificações reconhecidos a nível europeu e/ou internacional.
No que concerne à participação ao nível internacional, o IPQ assegura a representação de Portugal em inúmeras estruturas europeias e internacionais relevantes para a sua missão, designadamente, no European Committee for Standardization (CEN), no European Committee for Electrotechnical Standardization (CENELEC), na International Electrotechnical Commission (IEC), na Conference General des Poids et Mésures (CGPM), na International Organization for Legal Metrology (OIML), e na International Organization for Standardization (ISO).
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* No âmbito do Subsistema de Qualificação, a função Acreditação é da responsabilidade e competência do IPAC, Instituto Português de Acreditação, instituto publico cuja missão está contemplada no Decreto-Lei nº 23/2011, de 11 de fevereiro.


Rua António Gião, 2 
2825-002 Caparica
Telefone: 212948100

© Publicações para download


FOTOS DA VISITA



 Uma balança...

Grupo com o guia da visita

 Após a visita, em direcção à saída...
...com destino à Cooperativa Aldeia Lar...
...para o merecido almoço...

...onde os professores visitantes confraternizaram 
com colegas ainda no activo




quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Visita à Exposição Vida e Obra de Romeu Correia

ROMEU CORREIA
(Cacilhas, 17-11-1917 / Almada, 12-06-1996)


Exposição homenageia Romeu Correia

Para assinalar o centenário do nascimento de Romeu Correia, a autarquia apresenta, no Museu da Cidade, a exposição Um homem chamado Romeu Correia, celebrando e divulgando a sua obra como escritor, desportista, cidadão, cinéfilo e dramaturgo.

Na exposição, objetos quotidianos, livros, excertos da obra, heróis e personagens, documentos, testemunhos apresentam, num registo poético e intimista, o homem que cresceu, viveu, trabalhou e sonhou em Almada, contando as suas “histórias” que, evocando outras, constroem a memória da cidade, das suas gentes, do Tejo, do país ao longo de quase todo o século XX. 
A encenação de objetos, documentos, imagens e citações presentes nesta exposição evocam paisagens, quotidianos, espaços de trabalho, o movimento associativo, a prática desportiva, a festa, a resistência e o ativismo cívico.
O design da exposição é da autoria do cenógrafo José Manuel Castanheira, sublinhando a importância da experiência do teatro na obra de Romeu Correia e da cenografia como contexto narrativo.

Romeu Correia: Vida e Obra
Com cerca de 41 títulos publicados – contos, novelas, romance, teatro, biografias e divulgação da história local –, a obra de Romeu Correia é indissociável do imaginário de gerações de almadenses, reconstruindo e fixando paisagens, lugares, personagens e histórias quotidianas que marcam a identidade da cidade, afirmam valores e causas comuns.
Os seus textos para teatro tiveram pelo menos uma centena de encenações de norte a sul do país, por grupos amadores e profissionais.
Grande entusiasta e divulgador do desporto, nas décadas de 1930/40 foi atleta nas modalidades de estafeta, peso, disco e dardo. Praticou também pugilismo, participou na fundação do Almada Atlético Clube e criou, com a sua mulher Almerinda Correia, um núcleo de raparigas praticantes de atletismo.
Desenvolveu uma atividade cívica constante, participou e colaborou regularmente com bibliotecas e comissões culturais das coletividades no concelho e em todo o país. Participou no Movimento de Unidade Democrática. Após o 25 de Abril, participou na Frente Eleitoral Povo Unido, sendo eleito e integrando a Assembleia Municipal de Almada.
Romeu Correia foi ainda divulgador da história local e dos seus protagonistas, guiando percursos pela cidade, participando em sessões em escolas dos vários níveis de ensino, e colaborando com a Biblioteca Municipal.

Inauguração: 8 de Abril de 2017
Museu da Cidade, Praça João Raimundo – Cova da Piedade
Horário: Terça a Sábado das 10h-13h | 14h-18h
Tel.: 21 273 40 30

Data deste texto: 06-04-2017


© Romeu Correia (Biografia, Obras Literárias, Destaques Desportivos, Prémios)



FOTOS DA EXPOSIÇÃO

1 - ASPECTOS DA VIDA E OBRA DE ROMEU CORREIA

Romeu Correia e o Ginjal ao fundo



Neste painel encontram-se vários objectos
e o livro "Sábado Sem Sol"

 
Auto de busca e apreensão pela PIDE do livro "Sábado Sem Sol"










Mensagens de admiradores de Romeu Correia

Mensagens de admiradores de Romeu Correia

Romeu Correia - "Todos os Braços Úteis", 1949
© Museu Colecção Berardo

2 - OBRAS E PRÉMIOS LITERÁRIOS E DESPORTIVOS


Romeu Correia
© Arquivo da Companhia de Teatro de Almada

Diversos escritos de Romeu Correia



Romeu Correia e o reconhecimento do mérito no Desporto


Romeu Correia colecionava actores de cinema da época





Reconhecimento do mérito pelo movimento associativo - décadas 1940-1990

Mesa onde Romeu Correia escrevia, no Café Central


Romeu Correia com amigos de juventude - Costa da Caparica 1938

Romeu Correia com amigos

Romeu Correia com amigos


FOTOS DO GRUPO DE VISITANTES

Visitantes no Museu da Cidade

Foto do grupo de visitantes

Almoço no restaurante Moinho Alentejano, Cova da Piedade