As Linhas de Torres Vedras, ou simplesmente Linhas de Torres e ainda Linhas de Defesa a Norte de Lisboa são o conjunto de 152 fortificações e outros trabalhos defensivos, construídas entre 1809 e 1812, situados na península de Lisboa. No contexto da Guerra Peninsular foram concebidas com a finalidade de impedir um exército invasor de atingir a capital do Reino de Portugal ou, em caso de derrota, permitir o embarque, em segurança, do Exército Britânico em retirada. A ordem para a sua construção foi dada em Outubro de 1809 por Arthur Wellesley, então comandante do exército anglo-luso. Na Terceira Invasão Francesa, as Linhas de Torres Vedras impediram o exército de André Masséna de atingir Lisboa e acabaram por provocar a sua retirada de Portugal.[1]
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A norte do Tejo foram, portanto, organizadas três linhas defensivas. Não se tratava de uma barreira contínua como a Muralha de Adriano ou a Grande Muralha da China. Era, antes, um misto de obras defensivas e de formações naturais do terreno. Ao todo eram 153 fortificações que, estando completamente guarnecidas, implicavam a utilização de 39.475 homens e 628 bocas de fogo de artilharia. Este conjunto de três linhas estava dividido em 8 distritos, cada um com o seu comando militar.
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Mapa com
representação das Linhas de Torres Vedras
(Primeira e Segunda Linhas) e das posições
ocupadas pelo exército de Wellington
(Primeira e Segunda Linhas) e das posições
ocupadas pelo exército de Wellington
Programa da Visita às Linhas de Torres
Fotos da visita ao Centro de Interpretação das Linhas de Torres
Os visitantes no Centro de de Interpretação
das Linhas de Torres
Fotos da visita ao Circuito de Alqueidão
Ao fundo, o Forte de Alqueidão
Forte de Alqueidão
Os visitantes na parte superior do Forte,
para melhor desfrutarem das vistas
Foto dos visitantes em Alqueidão
Fotos das vistas de Alqueidão
Fotos do almoço no Restaurante O Pinote